domingo, 27 de fevereiro de 2011


A importância do Aleitamento Materno

escrito por Nutricionista Juliana Paula Bruch - CRN2 8899D

bebe

aleitamento materno é um processo que envolve três fatores: ambientais, fisiológicos e emocionais. É muito importante ter o conhecimento de que a produção de leite é determinada pela ação hormonal na gestação e é aumentada quando ocorre o aleitamento materno de forma adequada e  não de certas crenças populares que ouvimos no nosso dia-adia. Devemos deixar de acreditar nelas, pois para ter uma idéia, esta crença já são tão fortes que até mesmo profissionais da saúde já estão influenciados.
Apesar de todas as campanhas que são mantidas anualmente, o desmame continua precoce em nosso país, sendo que apenas 6% das crianças brasileiras são amamentadas exclusivamente até 2 meses de vida.
Mas quais são as vantagens para o bebê? Por quê devemos amamentar até pelo menos 6 meses de vida?
  • O aleitamento materno é completo porque contém vitaminas, minerais,gorduras, açucares e proteínas. Todos apropriados para o organismo do bebê;
  • Possui também, muitas substâncias nutritivas e de defesa, que não é encontrado no leite de vaca;
  • É adequado, completo, equilibrado, suficiente para seu bebê. Não existe leite fraco;
  • É feito especialmente para o estômago da criança, por isso apresenta mais fácil digestão.
  • Além do mais o leite materno é limpo, não apanha sujeira como a mamadeira, está pronto a qualquer hora e na temperatura certa, além de não ter nenhum custo finceiro.
Sem falar que o aleitamento materno também beneficia a família da criança, aumentando os laços entre a mãe e o bebê durante a amamentação, diminui o sangramento da mãe após o parto, faz o útero voltar mais rápido ao tamanho normal, diminui o risco de câncer de mama e ovários, é econômico e prático.
Vamos entender melhor as etapas do leite materno:
Nos primeiros dias após os parto, o leite secretado é denominado colostro, que corresponde a um líquido amarelado e espesso, é essencial paa a alimentação do recém-nascido. Possui anticorpos e  leucócitos, além de contribuir no amadurecimento do aparelho gastrintestinal. Esta substância deve ser o primeiro tipo de alimento que a criança deve receber, pois a ingestão de outros tipos de leite podem acarretar em infecções e dificultar a digestão.
Após duas semanas, o leite que sai é chamado de maduro, é mais ralo que o leite de vaca, porém possui tudo o que o recém-nascido precisa. É dividido em leite do meio e fim. O primeiro apresenta cor acinzentado, é rico em proteínas, lactose, vitaminas, minerais e água, no início da mamada. O segundo, mais no final da mamada, possui cor mais branca, pois contém mais gorduras. Por isso para que nenhum dos dois leites sejam prejudicados, é importante que o tempo de mamada seja estipulado pelo bebê, ele deve parar de mamar quando quiser.
Para concluir, o leite materno é o alimento natural da criança. Nos seus primeiros meses de vida, é o leite que contém mais vantagens, além de passar afeto e amor a criança. A criança que está sendo amamentada no seio raramente adoece. É muito importante que o pai também se envolva com a criança, sendo igualmente orientado, motivado e estimulado, participando de outras tarefas com a criança.
“Siga os cuidados básico com seu corpo e retire o melhor da natureza para você e seu bebê”.

Fonte:  ANutricionista.Com - Juliana Paula Bruch - CRN2 8899D - Nutricionista em Lajeado.

Somos pais e agora?


Positivo! Deu positivo! Mas...e agora?

Muitas pessoas se assustam com uma nova vida vindo a tona. "Como faremos? Vou saber criar? Mas não sei cuidar nem de mim! E se eu errar?". Esses e tantos outros pensamentos acontecem e são normais, não se assuste!

Uma nova vida de fato muda muita coisa numa casa. Horários, programas, visitas, viagens. Muita coisa se reformula para receber aquele pequeno presente, muitas vezes tão esperado, outras vezes que vem de repente.

O fato de ter tido uma gravidez planejada ou de ter um relacionamento estruturado não tira das pessoas alguns medos e ansiedades, é normal. Uma criança muda completamente a vida de um adulto. Claro que isso vai depender de casa situação, de como foi sua história de vida, de como você está habituado a agir mediante a esse assunto, assim como em tudo na vida. 

Em geral as mulheres se assustam com as mudanças corporais. Temem os quilos que virão e sobretudo temem não voltarem mais ao seu peso "normal". De fato, o corpo muda mediante a gravidez. Ele se prepara para uma vida que será gerada dentro da mulher. No entanto, com orientações médicas, os exercícios são muito bem vindos e necessários nessa fase, então espante a preguiça e a comodidade e dentro do possível exercite-se! Controle a alimentação (as mulheres podem ficar bem gulosas nessa fase!), visite um nutricionista e se informe sobre as necessidades do bebê, para que você não se alimente nem de mais, nem de menos, e para que ele possa se desenvolver de forma saudável. Peça ajuda se seu parceiro, de suas amigas, de seus familiares, todos terão uma vida mais saudável e te ajudarão a não engordar além do necessário.

Assusta também pensar na quebra da rotina. Você está acostumado(a) a fazer o que quer, quando quer. Sair, passear, ser independente. Uma criança traz algumas mudanças na rotina, mas não é nenhum bicho de sete cabeças, tenho certeza que se sairá muito bem. No começo as coisas vão mudar um pouco, amamentação, fraldas, horários. No entanto, mesmo um bebê bem pequeno já pode (e deve) ir sendo colocado numa rotina de horários fixos. 

Mamadas espassadas segundo o que o pediatra te informar são essenciais. Muitos pais ficam inseguros mediante o choro do bebê e assim que ele começa a "ranhetar" já o colocam para mamar. Segundo os pediatras, os bebês devem ser alimentados em intervalos que giram em torno de 2 ou 3 horas (consulte o seu), por isso não é necessário que você amamente de meia em meia hora se seu filho chorar, você apenas estará ensinando a ele que se ele chorar vai receber leite, aumentando assim a probabilidade do choro ocorrer mais e mais vezes. Isso pode muitas vezes acalmar você no momento, mas não esqueça você deve ensinar a ele a rotina correta e não ele a você!

O horário do sono também gera muitas dúvidas. No inicio os bebês dormem muito, não se assuste! Depois vão ficando mais tempo acordados e começam a interagir (leia o post sobre desenvolvimento infantil, mês a mês). É importante ensinar a ele a rotina do sono-vigília, expondo durante o dia a criança a ambientes mais claros e durante a noite a ambientes mais escuros. Algumas mães com as quais trabalhei chegaram a ter bebês de 4 a 5 meses de idade que dormiam o dia todo e as mantinham acordadas a noite toda. Se você o colocar num quartinho escuro na maior parte do tempo de dia, concorda que ele vai dormir? Dormindo de dia, a noite vai estalar os olhos e não vai querer fechar! E isso vai tirar também o seu sono.

Dormir em seu próprio quarto é indicado desde pequeno. A maioria dos pais teme deixar a criança sozinha em seu quarto logo que ela nasce, tem medo que engasgue, que pare de respirar e por isso verificam o filho a cada 10 minutos. Se você faz isso, acalme-se, você não é o único(a)! No entanto, é importante que a criança aprenda que ela tem o seu quarto e que o quartos dos pais é dos pais, e não dela! Você pode usar recursos como uma babá eletrônica (dois aparelhos que se comunicam, um fica no quarto do bebê e um no quarto dos pais) onde você conseguirá certamente ouvir o que se passa em seu quarto. Com as mamadas noturnas, você também pode aproveitar e checar se está tudo bem. Converse com ela mesmo de longe dizendo frases como "a mamãe está aqui", "pode dormir" entre outras, a criança já conhece a voz dos pais e isso pode acalmá-la. Quanto mais ela crescer, mais as regras de rotina devem ser estipuladas e cumpridas. 

Você também tem direito de sair e espairecer. Não há necessidade de ficar grudada ao bebê 24 horas. É muito comum os pais se dedicarem integralmente aos filhos desde o nascimento, isso é ótimo, mas cuidado! Você também deve se cuidar, faça suas unhas, corte o cabelo, tome um sorvete, converse com os amigos, jogue bola, saia com seu cônjuge. Se não der para levar o bebê (parece difícil mas não é impossível), alterne os horários com seu cônjuge ou com alguém de sua confiança. É claro que na fase inicial, não é indicado passar muito tempo longe do bebê, mas algumas horas de vez em quando, não farão mal e sim bem a sua individualidade, casamento. Se der para conciliar, passear e levar o bebê (atente-se as orientações do pediatra quanto as vacinas para que isso possa ocorrer), também será bom para vocês pais e para ele, que conhecerá coisas novas! 

Muitas dúvidas surgem, muitas questões e muitos medos. Acalme-se, tudo dará certo desde que nos empenhemos para isso! Peça ajuda quando necessário, informe-se, converse sempre com profissionais que possam te auxiliar.

Isso foi só um pouquinho do que essa nova fase trará a vocês pais, logo vem mais!

Se precisar entrar em contato comigo estou a disposição no carol.frazao.rosa@gmail.com terei prazer em ajudar no que puder!

Boa sorte!

Carolina Frazão Rosa
Psicóloga Clínica
CRP 06/102991


O que é o amor, segundo algumas crianças

O que é o amor?


Esta foi uma pesquisa feita por profissionais de educação e psicologia com um grupo de crianças de 4 a 8 anos.
As crianças podem ser muito mais sensíveis ao ambiente e ao que vêem do que imaginamos.  Veja abaixo a concepção delas sobre o que é o amor!

"Amor é quando alguém te magoa, e você, mesmo muito magoado, não grita, porque sabe que isso fere seus sentimentos" - Mathew, 6 anos


"Quando minha avó pegou artrite, ela não podia se debruçar para pintar as unhas dos dedos do pé. Meu avô, desde então, pinta as unha para ela. Mesmo quando ele tem artrite" - Rebecca, 8 anos


"Eu sei que minha irmã mais velha me ama, porque ela me dá todas as suas roupas velhas e tem que sair para comprar outras" - Lauren, 4 anos


"Amor é como uma velhinha e um velhinho que ainda são muito amigos, mesmo conhecendo há muito tempo" - Tommy, 6 anos


"Quando alguém te ama, a forma de falar seu nome é diferente" - Billy, 4 anos


"Amor é quando você sai para comer e oferece suas batatinhas fritas, sem esperar que a outra pessoa te ofereça as batatinhas dela" - Chrissy, 6 anos


"Amor é quando minha mãe faz café para o meu pai e toma um gole antes, ara ter certeza que está do gosto dele" - Danny, 6 anos


"Amor é o que está com a gente no natal, quando você pára de abrir os presentes e o escuta" - Bobby, 5 anos


"Se você quer aprender a amar melhor, você deve começar com um amigo que você não gosta. - Nikka 6 anos.


"Quando você fala para alguém algo ruim sobre você mesmo e sente medo que essa pessoa não venha a te amar por causa disso, aí você se surpreende, já que não só continuam te amando, como agora te amam mais ainda" - Samantha , 7 anos


"Há dois tipos de amor, o nosso amor e o amor de deus, mas o amor de deus junta os dois" - Jenny, 4 anos


"Amor é quando mamãe vê o papai suado e mal cheiroso e ainda fala que ele é mais bonito que o Robert Redford" - Chris, 8 anos


"Durante minha apresentação de piano, eu vi meu pai na platéia me acenando e sorrindo. Era a única pessoa fazendo isso e eu não sentia medo" - Cindy, 8 anos


"Não deveríamos dizer eu te amo a não ser quando realmente o sintamos. e se sentimos, então deveríamos expressá-lo muitas vezes. As pessoas esquecem de dizê-lo" - Jessica, 8 anos


"Amor é se abraçar, amor é se beijar, amor é dizer não" - Patty, 8 anos


"Amor é quando seu cachorro lambe sua cara, mesmo depois que você deixa ele sozinho o dia inteiro" - Mary Ann, 4 anos


"Deus poderia ter dito palavras mágicas para que os pregos caíssem do crucifixo, mas ele não disse isso. Isso é amor" - Max, 5 anos"

Desenvolvimento Infantil - No sexto ano de vida



que uma criança de seis anos consegue fazer?

A criança de 6 anos tem capacidade e habilidades diversas. Consegue distinguir grupos e tipos de coisas e separa objetos conforme sua categoria: doces, salgados, frutas, legumes, pães. Já sabe os dias da semana, distingue a mão direita e esquerda, o dia e a noite, as estações do ano, reconhece os números e as letras do alfabeto.

Nessa fase começa realmente o aprendizado da leitura, que é um grande passo no desenvolvimento intelectual da criança. Em pouco tempo, eles escrevem o nome completo e logo começam a usar a escrita para se expressar. Também aprendem a diferença entre uma palavra, uma frase e um parágrafo (não se afobe, isso leva algum tempo!). Começam a usar apropriadamente as letras minúsculas e maiúsculas e aprendem como escrever em uma página, da esquerda para a direita e de cima para baixo.

Os desenhos não são mais simples rabiscos, e sim quadrados, círculos, casas, carros e outros objetos bem definidos.

A criança de 6 anos domina totalmente o sistema fonético. Não encontra nenhuma dificuldade em reproduzir sons e fonemas complexos como “tra-lha”, por exemplo, se seu filho ainda tem dificuldades de fala, procure um profissional fonoaudiólogo, é importante!

Quando atinge essa idade, os pequenos apresentam uma boa noção da realidade. Já sabem distinguir histórias reais e faz-de-conta. Socialmente, sabem como se comportar nas mais diversas situações, obedecem regras e cooperam com os pais e professores.

Como estimular uma criança de seis anos?

Nessa etapa da infância, as possibilidades de brinquedos são infinitas: jogos de tabuleiro, bolinhas de gude, pipas, carros de corrida, trens elétricos, argila para modelar, pincel, brinquedos de mágica, artigos esportivos, bicicletas, patins, skate e tudo que possibilite se movimentar.

Aos seis anos os pequenos ficam alucinados com videogames. Ao invés de proibir o uso ou deixar que passem o dia jogando, escolha o meio termo: jogos indicados para a faixa etária da criança, sem violência. Esses games podem estimular a criança de diversas maneiras. Basta escolher os jogos certos e estipular um tempo limite.

Dê ao seu filho oportunidade de escrever. Mas lembre-se de fazer isso de uma forma divertida. Uma boa ideia é pedir para ele escrever uma lista de coisas que gosta de comer. Se a habilidade de escrita da criança já é maior, peça para escrever uma história e a convide para ler o jornal junto com você.

Periodicamente, peça para a criança para fazer uma arrumação no quarto e doar os brinquedos e roupas que não usa mais. Além de necessário, para manter o quarto em ordem, essa atitude faz a criança entender a importância de dividir com os outros. Se puder, leve seu filho a uma creche ou outra instituição para entregar as roupas e brinquedos para as crianças carentes e doentes. Solidariedade é uma ótima lição.


                                                                                                       Boa Sorte!

Desenvolvimento Infantil - No quinto ano de vida



O que uma criança de cinco anos consegue fazer?

Até os 5 anos de idade todo o desenvolvimento neuropsicomotor se completa. Não é exagero chamar de revolução as mudanças que ocorrem entre 1 e 5 anos na vida de uma criança, são muitas!

Nessa fase, o cérebro finaliza suas ligações. Agora, ela já deixou completamente de ser um bebê dependente e indefeso para se transformar em uma criança autônoma, que faz amizades, é capaz de comer e de raciocinar sozinha.

Com essa idade a criança não precisa de tantos cuidados e atenção para realizar suas atividades diárias e já consegue até ajudar nas tarefas de casa, colocando a mesa, guardando a louça e arrumando seu quarto. É importante que os pais dêem aos filhos alguma tarefa diária como uma "obrigação", por exemplo aguar as plantas, ajudar a lavar o quinta, entre outras. Isso faz com que a criança cresça com responsabilidade e sabendo que ela deve ajudar a manter a ordem da casa e consequentemente aprenderá mais sobre cooperação.

Até os 5 anos, a criança compreende cerca de 9 mil palavras e já está entrando na fase de alfabetização (dependendo da estimulação, alguns já a iniciaram).

É uma fase onde ela tem confiança nela mesma e se separa da mãe com mais facilidade, especialmente quando é para brincar na casa de um amiguinho ou dormir na casa da vovó. Isso acontece porque se sente segura mesmo estando longe dos pais. Ela entende as situações, sabe que pode ligar para a mãe quando quiser e que ela voltará para buscá-la. Em alguns casos, isso pode ainda não ocorrer e a criança pode dar trabalho para se separar em diversas situações. A entrada na escola é uma delas. Se isso ocorrer, explique sempre a verdade, não deixe a criança esperando na hora de buscar, e se não houver como adiar (como  na fase escolar) insista e deixe a criança chorar se necessário naquele momento (sei que isso dói!), sempre reforçando depois quando ela ficar na escola, elogiando e se interessando. É importante que a criança entenda quando as coisas não podem ocorrer do jeito dela, ou então você poderá estar criando um futuro adulto que não sabe lidar com frustrações.

A criança de 5 anos está aprendendo o valor das amizades e dá muita importância a elas. Quer aproveitar todos os momentos para brincar, inventar jogos e estar perto da sua turminha de amigos.

Como estimular uma criança de cinco anos?

O grande desafio dos pais nessa fase é achar o equilíbrio entre a maturidade da criança e a necessidade de proteção. A verdade é que ela está se tornando independente e os pais devem incentivar essa postura do filho de explorar e experimentar o mundo e, consequentemente, tomar suas próprias decisões. A questão é: até que ponto?

Com 5 anos ele ainda é uma criança e não tem entendimento das consequências dos seus atos. O ideal é resistir a tentação de dizer “deixa que eu faço”, e ao invés disso, deixar a criança seguir com as próprias pernas, mas estar sempre por perto para supervisionar e aconselhar.

Na escola, a criança vai aprender coisas novas a cada dia. É importante que os pais acompanhem o progresso e ajudem a criança a se interessar pelas atividades escolares. Incentive o aprendizado com jogos que exigem memória e cálculo mental, como os jogos de tabuleiro, caça-palavras e jogos eletrônicos.

Não esqueça dos livros. A criança que está entrando na fase de pré-alfabetização deve ter contato com gibis, livros de histórias e livros para colorir. Leve seu filhote a uma biblioteca ou livraria infantil e deixe que ele descubra nos livros um grande divertimento. Quanto mais cedo a criança criar o hábito da leitura, melhor. 

O que uma criança de cinco anos e meio consegue fazer?

Sua criatividade está a todo vapor. São capazes de inventar brincadeiras e, até mesmo, fazer regras. “Vamos construir uma torre bem alta. Cada um coloca uma pecinha. Quem deixar cair perde 5 pontos. Eu começo.”
A coordenação motora é boa para usar pincéis, lápis, tesouras, réguas e outros instrumentos que necessitem firmeza nas mãos.

Em relação ao desenvolvimento social, com essa idade, a criança já entende que as outras crianças também têm sentimentos e, portanto, respeita mais seus amiguinhos (se isso não está acontecendo, preste atenção e trabalhe com ela para que aconteça!). Eles gostam de compartilhar suas coisas e fazem novas amizades convidando colegas para brincar.
Também entendem conceitos básicos de certo e errado, ou seja, sabem quando estão fazendo uma besteira.

Para se comunicar, usam frases no passado, presente e futuro. As frases são bem completas, com pelo menos oito palavras. Já são capazes de contar histórias com riqueza de detalhes. Dentre suas habilidades, está a arte de enrolar os pais para se livrar de uma bronca.

Como estimular uma criança de cinco anos e meio?

As crianças com essa idade gostam de aventuras. As brincadeiras que exigem coragem são suas preferidas. Que tal uma gincana ou caça ao tesouro, onde a criança deve raciocinar e ao mesmo tempo se exercitar? Escolha um domingo ensolarado e promova a brincadeira em um clube, parque ou qualquer lugar espaçoso onde você possa criar obstáculos e desafios.

É hora de investir em bicicletas, pernas de pau (sempre com um adulto por perto, é claro!), camas elásticas e outros brinquedos com os quais eles possam gastar sua energia. Afinal, isso eles têm de sobra. Se você não tem muito dinheiro, use a imaginação e materiais recicláveis, é sempre uma ótima oportunidade para treinar a criatividade de seu filho e ajudar o meio ambiente!

Construir objetos também é muito estimulante. Uma boa ideia é construir uma casinha de bonecas no jardim, ou algo mais simples como uma pipa. A criança vai adorar ver as etapas da criação.

Você também pode ajudar o desenvolvimento de seu filho com atividades extras. Com essa idade, a criança pode aprender a tocar um instrumento musical, ter aula de artes, ou praticar algum esporte como balé, natação ou judô. Mas cuidado! Crianças são crianças! Precisam de tempo para brincar, ver desenhos e fazer coisas próprias da idade! Não lote a agenda de seu filho como se ele fosse um adulto! Pergunte a ele sobre seu interesse para atividades extras e tenha paciência, o interesse pode variar constantemente! 


                                                                                                Boa sorte!

Desenvolvimento Infantil - No quarto ano de vida



O que uma criança de quatro anos consegue fazer?

A criança de 4 anos já dá sinais claros da sua independência, escolhendo uma roupa, se vestindo sozinha, escovando os dentes. Ela já não precisa da sua mãe para tudo (para o desespero das mamães! Rs!). Conhece muito bem sua rotina e, normalmente, nem precisa receber ordens para colocar o pijama antes de ir para a cama, por exemplo.

Em geral, sua relação com outras crianças é boa, já que nessa idade, em geral, já está indo a escola, onde aprende a compartilhar, trabalhar em grupo e ajudar o outro.
Já reconhece algumas letras do alfabeto e pode identificar seu nome escrito em uma folha de papel.

Nessa fase, é possível notar que a sensibilidade dos pequenos é maior. Eles já se dão conta dos sentimentos dos outros e notam quando a mãe está triste, o irmão assustado e o pai de mal humor. São capazes até de dar carinho, cuidar, quando notam que alguém está chateado. Seu senso de humor também é ótimo e a criança faz palhaçadas para fazer os outros rirem.

A fase das curiosidades ainda não passou e agora eles querem saber sobre questões mais complicadas como o nascimento e a morte. Instrua bem, dizendo sempre a verdade de uma forma que a criança entenda e se tiver alguma dúvida, peça ajuda de um profissional, ele poderá te dar boas dicas!

Infelizmente, nessa etapa, podem aparecer os medos infantis. Primeiro, se assustam com os monstros, com o escuro, e com o tempo, esses medos passam a ser abstratos, como o medo da morte e o medo de errar. Instrua sempre a criança na direção da verdade, mas entenda que sua cabeça fantasia com algumas coisas das quais os adultos já sabem que não existem, então tenha paciência, é importante!

Como estimular a criança de quatro anos?

Continue reservando um tempo do seu dia para seu filho, a idade passa mas isso não mudará!  Ele ainda precisa muito da sua companhia, da sua aprovação e da sua atenção.

Quando ele aparecer vestido de manhã ou guardar os brinquedos sem você mandar, parabenize-o pela sua iniciativa e diga o quanto é importante ele cooperar, dessa forma você estará aumentando a chance dele agir assim novamente. Para encorajá-lo a fazer as coisas sozinho, deixe tudo em lugares acessíveis. Coloque objetos que ele usa com frequência onde possa alcançar - copos, pratos, talheres, suas frutas preferidas, xampu, escova e pasta de dente.

Mesmo que ele faça uma tremenda bagunça tomando banho sozinho e você prefira supervisionar o banho, resista à tentação de reclamar e, ao invés disso, diga como você está orgulhosa com o seu esforço.

Lembre-se que educar não é uma tarefa fácil. Repreender a criança pelos seus atos, bater, gritar e pôr de castigo não vai resolver o problema. O melhor caminho é conversar e explicar a consequência de seus atos, e dessa forma consequenciar imediatamente quando ele erra ou acerta, a criança precisa entender que tudo o que ela faz vai gerar alguma consequência e para ela é mais difícil de entender se a consequência demorar muito para vir. Se seu filho fez algo errado na intenção de chamar sua atenção, tente não "reforçar" naquele momento, não dando atenção contingente ao comportamento inadequado e dando muita atenção quando ele agir adequadamente. Não é simples, mas fique calmo, em outro post falaremos mais especificamente sobre isso!

Já que seu interesse pelo alfabeto cresce a cada dia, brinque de achar palavras que rimem com outras e de dizer palavras que comecem com a mesma letra do nome da criança. “Joana começa com J. Qual a parte do corpo que também começa com essa letra?”.

Como as perguntas que eles fazem ficam cada vez mais difíceis, tenha certeza que está passando informações coerentes com a realidade e use o seu bom senso para falar sobre os assuntos mais delicados. Lembre-se que a melhor maneira de descobrir o mundo é através de brincadeiras, leitura e passeios. 

O que uma criança de quatro anos e meio consegue fazer?

Escreve seu próprio nome e sabe dizer seu nome completo, muitas vezes seu endereço e telefone (isso dependerá um pouco do incentivo dos pais, é claro!). Seus diálogos são bem complexos. Diz quatro ou cinco frases em sequência para contar um fato ou situação.

O desenvolvimento social pode ser percebido na capacidade que a criança tem de fazer amizades independentes dos pais. Eles se relacionam com outras crianças que conhecem nos clubes, parques, festinhas. Apresentam-se, brincam juntos, conversam e viram amigos.

Nessa fase, as crianças não querem tanto brincar mais sozinhas como antigamente, cada um com seu brinquedo. Agora, elas gostam de interagir com outras crianças, assim ambas inventam brincadeiras, cooperam, constroem um castelo juntos com blocos diversos.

Têm coordenação motora suficiente para usar o garfo e a faca como os adultos. Seus desenhos já são mais elaborados e usa a tesoura para cortar em linha reta. 

Como estimular uma criança de quatro anos e meio?

Encoraje seu filho a fazer amizades convidando os colegas da classe e do clube para brincar na sua casa. Interagir socialmente é muito importante para o desenvolvimento da criança. E não deixe de supervisionar as brincadeiras, ou a tarde que era para ser tão divertida vai virar uma tremenda bagunça.

A criança em fase pré-escolar é hábil nos jogos de faz-de-conta. É a fase do mundo imaginário, quando sua criatividade está a todo vapor. Portanto, qualquer brinquedo ou equipamento que ajude o pequeno a entrar nesse mundo de fantasia é bem-vindo.

Por outro lado, as crianças neste grupo etário se interessam por coisas que imitam o mundo dos adultos, que dão a sensação de segurança e companhia, como dinheiro de brinquedo, caixa registradora, telefone, cidadezinhas, circos, fazendas, postos de gasolina e casas de boneca com móveis. Os meios de transporte também viram atração: caminhões, automóveis, aviões, trens, barcos e tratores.

Um conceito muito importante que precisa ser ensinado para a criança desde cedo é amar e admirar a natureza. Ensine como cuidar do planeta desligando a torneira na hora de escovar os dentes, regando as plantas, não jogando lixo na praia. Faça seu filho observar as flores, brinque de criar desenhos com as nuvens, mostre as formiguinhas andando enfileiradas carregando sua comidinha. Essa é uma maneira interessante dele conhecer e respeitar o Universo onde vive.

                                                                                                                     Boa sorte!

Desenvolvimento Infantil - No terceiro ano de vida


O que uma criança de três anos consegue fazer?

Seu desenvolvimento postural permite subir escada colocando um pé em cada degrau, ficar sobre uma perna só e pedalar o triciclo. Não precisa mais usar fraldas, pois já consegue controlar bem a bexiga de dia e também durante a noite.

Como seu desenvolvimento intelectual está a todo vapor, os desenhos começam a ganhar forma. Faz bolas, bonecos, desenha a mamãe, o bebê, o papai. Também consegue colorir os seus desenhos e conhece os números até 10. Sabe inclusive dizer qual o seu sexo.

Seu vocabulário compreende mais de 1000 palavras e ele continua a perguntar incansavelmente o nome dos objetos que não conhece. Sua fala já é elaborada e suas frases completas, com verbos, pronomes, advérbios e artigos.

Socialmente, a criança está mais preparada para se ajustar a novas rotinas como, por exemplo, ir à escola. Nessa idade, ela se despede dos pais com mais facilidade, pois já tem capacidade de entender que eles voltarão para buscá-la mais tarde.

Com 3 anos, conseguem receber instruções e obedecê-las, como, por exemplo: “é hora de guardar os brinquedos e lavar as mãos para almoçar”.

Uma grande diversão para eles é participar das tarefas da casa. E eles já são capazes de dar uma mãozinha, ajudando a lavar frutas, guardando livros e revistas espalhados pela casa, passando um paninho para tirar o pó dos brinquedos. Essas atividades ajudam a criança a desenvolver sua auto-estima e sua independência. 

Como estimular uma criança de três anos?

Com três aninhos a criança é pura energia e precisa de brinquedos que ativem seu movimento. Ela se diverte em cima de um triciclo ou com um grande carrinho de puxar, o que é ótimo para desenvolver diversas habilidades como senso de direção, espaço, controle e força.

As brincadeiras ao ar livre são sempre uma boa ideia: jogos com bolas, brinquedos infláveis, espelhos d’água ou caixas de areia com pás e cubos. Eles também se divertem fazendo barulho com instrumentos musicais. Portanto, invista em pandeiros, pianinhos, trombetas e tambores infantis.

Brinquedos de montar e desmontar mais complicados, blocos de tamanhos e formas diferentes, jogos e quebra-cabeças simples são necessários nessa fase para estimular algumas habilidades psicomotoras, como a coordenação entre o olho e a mão e o desenvolvimento da habilidade dos dedos e das mãos.

Para saciar a curiosidade e estimular a imaginação, encha a casa de livros de ilustrações e histórias divertidas. Deixe a criança colorir livros, contar histórias através das figuras e interpretar os personagens.

O que uma criança de três anos e meio consegue fazer?

Seu desenvolvimento motor e postural já está totalmente desenvolvido. Não tem nenhuma dificuldade em correr, parar, andar de ré, subir, descer, girar, pular, cair, levantar, pedalar. Consegue se locomover de todos os jeitos. Suas mãos e dedos também são ágeis para desenhar, colorir, manusear objetos delicados.

Nessa idade a criança começa a entender o conceito da escrita e descobre que as palavras de um livro transmitem mensagens. Agora, sua grande curiosidade é descobrir o que está escrito. Ela pede para os pais lerem placas, histórias, fica fascinada pelas letras. Aos poucos, vai conhecendo o alfabeto e pode reconhecer a letra de seu nome.

Com 3 anos e meio, é bastante tagarela e adora contar histórias sobre lugares que visitou recentemente e coisas que aconteceram no dia. Quando o pai chega em casa, eles contam as coisas para ele, relatos do dia, do que gostaram.

Além da comunicação, sua inteligência está bastante aguçada. Presta atenção em detalhes mais minuciosos como causas e efeitos das coisas. Acha incrível, por exemplo, como surgem as bolhas quando solta ar debaixo d’água. Seu pensamento também está mais lógico e ele consegue separar objetos por grupos e achar seus pares.

Como estimular a criança de três anos e meio?

Seu poder de imaginação é incrível. Com 3 ou 4 anos a criança descobre seus heróis favoritos e adora usar fantasias, fingir ser outra pessoa. Nessa fase, os jogos de faz-de-conta são os preferidos da criançada. Proponha teatrinhos, fantoches, jogos de dramatização e simulação, onde a criança pode usar sua criatividade para representar personagens.

As meninas adoram brincar de casinha e fingir que são mamães cuidando de suas bonecas. Os garotos brincam de luta, representando o bem e o mal, os monstros e os super-heróis.Quando os pais entram na imaginação deles e assumem outro papel, a brincadeira fica muito mais divertida.

Massinhas para modelar e tintas para pintar com os dedos em grandes cartolinas são excelentes brincadeiras que ajudam a estimular a criatividade. Quem sabe você não descobre que seu filho é um grande artista?

Nessa fase é preciso ficar atento e deixar a própria criança descobrir naturalmente se é destra ou canhota. Entre 3 e 4 anos ela irá demonstrar preferência pelo uso da mão esquerda ou direita, e os pais não devem intervir. Forçar a criança a usar uma das mãos para escrever, comer ou se pentear pode influenciar negativamente no seu aprendizado causando sérios problemas, principalmente na alfabetização.

Lembre-se de continuar estimulando sua linguagem e sua memória. Pergunte para a criança como foi seu dia, o que ela fez na escola, o que comeu no lanchinho, que música nova aprendeu. Essa é também uma forma de acompanhar o seu desenvolvimento passo a passo. 


                                                                                                             Boa sorte!