quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Ser pai.



Me peguei pensando no meu maior exemplo esses dias. Poucos sabem, mas esse ano tive a maior perda que ja vivi. Nosso pai do céu levou em Agosto meu pai que tanto amo. Nunca senti vazio maior e uma tristeza tão desesperadora. 

Isso me levou a pensar no papel tão importante dos pais na vida dos filhos. Acredito que poucos entendem o quão essencial é um pai estar presente, do contrário, o mundo não estaria como está. Tenho cansado de ver pais que não conversam com os filhos, filhos que não querem ver os pais pois tem muita mágoa, outros que não aceitam limites, outros que não colocam limites e por aí vai. 

Posso dizer que tive um pai exemplar, e é isso hoje que me inspira a escrever esse post.

Acho super sem graça essa história de que "porque fulano morreu, virou santo"; não! Também não concordo com isso. Mas não posso ser injusta quando isso acontece de verdade. Longe de ser um santo, meu pai me amou.

Me amou o suficiente pra me dar banho quando nasci, mesmo quando ouvimos dizer numa sociedade machista que cuidar dos filhos é responsabilidade da mulher. Me amou o suficiente para segurar minhas mãozinhas tão pequenas me ensinando a andar. Me amou o suficiente para me deixar montar de cavalinho nele quantas vezes eu queria. Me amou o suficiente para fazer aviãozinho comigo e me ensinar a dar cambalhotas. 

Me amou o suficiente para me dar boas palmadas quando eu fazia arte, e as vezes até algumas varadas. Me amou o suficiente para me fazer comer legumes e verduras quando eu não queria e também para fazer lanche e milk shake quando dava. Me amou o suficiente para me levar para passear em sua terra natal sempre e me ensinar que a família é sim o maior bem. Me amou o suficiente para sentar comigo e tomar a matéria da prova e a tabuada do "7" que eu tinha tanta dificuldade! Me amou o suficiente para me corrigir nos erros e me ensinar os valores corretos sobre a vida. Me amou o suficiente para muitas vezes dizer "não" quando o que eu mais queria ouvir era o "sim". Me amou o suficiente para me incentivar a tentar coisas novas, sempre. Me amou o suficiente para me dar horários quando eu saia de casa, mesmo se eu batesse o pé. 

Me amou o suficiente para me levar pra brincar e nadar em Minas, quantas vezes. Me amou o suficiente para me repreender quando eu menti e para me perdoar também. Me amou o suficiente para entender minhas decisões mesmo quando ele não concordava muito com elas. Me amou o suficiente para deixar um pouco suas vontades de lado e me dar o melhor estudo possível e as melhores coisas que podia conquistar. Me amou o suficiente para sentar comigo e ver filmes e para me levar pra passear no fusquinha. 

Me amou o suficiente para me deixar ir embora quando fiz faculdade, confiando em mim. Me amou o suficiente me ensinando que nem sempre temos tudo o que queremos mas que podemos batalhar por isso. me amou o suficiente me ensinando honestidade e ética. Me amou o suficiente para me permitir namorar, mesmo sabendo que aquilo partia seu coração e ainda, pra dar minha mão em casamento, mesmo não querendo ver que eu cresci. 

Poderia ainda listar tantos exemplos de amor que tive com ele, tantos, tantos! Mas eu paro por aqui, na certeza que gostaria de te dar somente um conselho. 

Como psicóloga e especialmente como filha eu digo; se você é pai por favor não perca tempo, há uma lista de "deveres"a ser cumprida e a vida é muito curta pra você se omitir ou mesmo deixar que outras coisas atrapalhem essa tarefa. Seu filho e sua família são prioridades, sempre!

Pense nisso, você pode não ter noção de quanto o desenvolvimento de alguém é favorecido quando os pais participam ativamente de sua vida. E ainda mais, você pode receber de alguém as mesmas palavras que hoje eu disse aqui sobre meu pai, seria legal não seria?

Um grande abraço!

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Notícia boa =)

                             Você ainda vai fazer muita cara de susto João....rs!


Precisamos de dias felizes como esse. Hoje recebi a notícia que meus cunhados estão "grávidos"! Não pude me conter, que felicidade! Ver a carinha dos dois, e do irmão babão (que logo mais será o pai dos meus filhos), ao saber que a família recém começada está aumentando, não tem preço! 
Dedico esse post a eles, papais "frescos". Dedico também a todos os pais que acreditam que investir nas famílias é o começo para uma sociedade mais justa e feliz. 
Como psicóloga sei o quanto é difícil criar um filho, com todas as birras, pressões, mimos dos avós, limites dos pais, entre outras coisas. Mas como mulher, penso que ser mãe (e pai!) deve ser a coisa mais deliciosa do mundo, e com certeza posso afirmar que deve surpreender todas as expectativas, dia após dia. 
Acima de tudo, como alguém que acredita em Deus e em seus planos, sei que não importa o que o mundo diz, existe como fazer diferente e fazer a diferença. 
Meus desejo é que vocês sejam pais desse tipo. Pais que se comuniquem, pais que amem incondicionalmente. Pais que coloquem limites, sem deixar de demonstrar o amor. Pais que riam, que chorem, que façam guerra de travesseiros. Pais que estejam ao lado sempre, mesmo quando o "sempre" não é aquilo que vocês esperavam. Pais que participem, pais que orem. Pais que simplesmente vivam! Pais que sejam aquilo que nosso mundo precisa, um exemplo a ser seguido.

Da futura tia (aquela que sempre assina aqui como psicóloga sabe?), babona, diga-se de passagem, que ama vocês.
Carol

terça-feira, 22 de março de 2011

Família é investimento!


Hoje recebi um e-mail com a foto acima. Refere-se a uma família de Columbus no estado de Ohio (USA) que foi presenteada com sêxtuplos! Você pode estar pensando "presenteada???", eu digo, sim, presenteada! 

Só consegui pensar em uma coisa quando vi a foto: quanto investimento! Meu Deus! Quantas noites de sono que se vão, quanto dinheiro, quantas fraldas, quantas papinhas, quanto leite, quanto bum bum pra se limpar, quantas mensalidades, quantas consultas médicas, quantas reuniões na escolinha, quantas faculdades! Ufa! e assim, ainda vão mais várias páginas se eu continuar escrevendo tudo o que penso.

Também penso em quantos beijos, quantos abraços, quanto carinho, quanta saudade, quanto amor, quanta admiração, quanto perdão, quantas tardes gostosas, quantas risadas, quantos domingos no parque, quanto choro de alegria, quantas peças nas apresentações da escola, enfim! quantas emoções essa família ainda vai viver? São muitas, muitas, muitas! se tentasse, também não conseguiria listar todas. Talvez, ou muito provavelmente, nem eu nem você já vivemos todas elas para sermos capazes de descrever com perfeição.

Por isso eu digo que família é investimento! Essa família definitivamente investiu! É claro que como já mostrado, todo investimento tem dois lados, dois pesos. Dias bons e dias mais difíceis. No começo a coisa parece dar um pouco mais de trabalho. Dar banhos, mamadas, trocar as roupas. É, e depois... bom, depois "piora"! Correr atrás de 1 já é difícil, de 6 então! E é nessa fase que o maior investimento vai começar; a educação.

Educar filhos exige tempo, paciência, limites e carinho, além de tantas outras habilidades. Educar exige que os pais parem de olhar um pouco para si e olhem para as vidas que agora dependem deles. O que eles vão passar para elas? Serão eles exemplos e modelos? Esperamos que sim!

A tarefa não é fácil, não só porque eles estão com 6, mas sim porque essa tarefa requer dos pais que eles refaçam suas prioridades e invistam seu melhor na família. Venhamos e convenhamos, isso não é fácil. Além dos filhos, tem o trabalho, a casa, os afazeres, as responsabilidades como um todo. No entanto, é necessário. Necessário que os pais gastem tempo na educação de seus filhos. Necessário que brinquem, que se entreguem nesse processo, mesmo com todos os poréns. 

Se você escolheu (ou as vezes, simplesmente aconteceu) ser pai, entenda que sua vida vai mudar. Mas não veja isso como um fardo e sim como uma benção, uma mudança positiva, mesmo com todas as dificuldades que podem surgir. Invista no relacionamento pai-filho pois ele será um dos únicos vínculos que te acompanhará por toda vida. Volto a dizer, gaste tempo com sua família, com seus filhos. Tire uma folga quando der, leve-os para passear. Não é necessário ter dinheiro para fazer programas legais, você pode simplesmente soltar pipa ao ar livre, fazer um pic-nic, visitar um zoológico, caminhar, tomar um picolé, e tantas outras coisas que são mais baratas do que a gente imagina! Engaje-se na produção de brinquedos com materiais recicláveis que você tem em casa, além de ajudar o meio-ambiente, você economiza uma graninha. Ao investir tempo em sua família você está mostrando a ela que não espera pessoas perfeitas, mas sim que valoriza as boas conversas, as brincadeiras, o tempo que passam juntos, e pode ter certeza, no futuro, isso fará grande diferença para seus filhos.

É...não há como negar, essa família de Columbus é uma das maiores investidoras que eu já vi.

Que tal mais pessoas seguirem o exemplo? Fica a seu critério, pense, repense, decida e viva!

Se precisar entrar em contato comigo estou a disposição no carol.frazao.rosa@gmail.com  e terei prazer em ajudar no que puder!

Boa sorte!

Carolina Frazão Rosa
Psicóloga Clínica
CRP 06/102991



terça-feira, 1 de março de 2011

Ame o seu filho e não o seu comportamento!


Qual a primeira reação ao vermos a foto acima? Rimos? Nos chocamos? Choramos? Em geral, numa situação dessa temos muita vontade de rir antes de qualquer coisa. 

Infelizmente não é sempre assim. As crianças fazem coisas que muitas vezes desagradam aos pais. Algumas delas são até "engraçadinhas", mas outras podem ser bem irritantes e chatas. 

É sempre importante lembrar que o que desagrada a você é o comportamento de seu filho e não a pessoa dele. Para as crianças, não é tão fácil assim. Elas precisam que você demonstre amor incondicional, mesmo frente as atitudes mais inesperadas e incorretas. Ame o seu filho e não o seu comportamento volto a dizer! 

Mas como se faz isso?, você pode estar pensando. Amor incondicional, ao contrário do que muitos pensam, não é aceitar tudo sem ter olhos críticos. Não é porque ele é seu filho que ele é perfeito, e também por isso, você não deve aceitar tudo o que ele faz ou deixar de perceber quando algo está saindo fora do controle. Amar incondicionalmente é simplesmente amá-lo pelo fato de ser seu filho, independente de seus atos, o que não quer dizer que você precisa aceitar todos os atos. Não se merece amor incondicional, ele simplesmente acontece; você o ama porque ele é seu filho e isso precisa estar claro para ele.

Com esse conceito estabelecido, aí é a hora de colocar algumas regras. Conseguimos amar incondicionalmente quando separamos a pessoa do comportamento, não se deve confundir a criança com o que ela faz. Amar incondicionalmente vai além de demonstrar carinho, é uma habilidade dos pais de mostrar ao seu filho que seus sentimentos e pensamentos podem ser expressos livremente e sem riscos para o relacionamento. Muitas crianças temem o critério dos pais e acabam por crescerem fechados, sem diálogos em casa, e muitas vezes sem diálogos com os amigos. Entendem que são amados apenas se concordam sempre com o que os pais e os outros dizem, por isso se fecham. A criança precisa ser educada para autonomia e ter direito de pensar diferente. Isso não quer dizer que ela vá contra você pai ou mãe, mas sim que ela está sendo educada de forma crítica, e que vai aprender a questionar o mundo, se tornando um adulto que sabe refletir, avaliar riscos e que nem sempre vai de acordo com o que a maioria pensa.

Muitas pais são tão críticos com seus filhos, pois entendem que "amar demais" estraga a criança. Amar demais não existe! Amor parental não se mede! O que existe é superproteção, muita permissividade, ausência de regras e essas coisas, de fato, podem "estragar" a criança. Quanto mais amada a criança se sente, mais ela obedecerá as regras e desenvolverá amor pelas outras pessoas.

A tarefa dos pais é ser um espelho moral para a criança, clarificar suas expectativas sobre o mundo e ensinar o que culturalmente tem sido certo. Fortaleça a autoestima de seu filho. Obviamente faça isso com crítica, sem mentiras. Se seu filho acabou de começar a lutar judô, não diga a ele que ele é o melhor, ou que luta como um profissional, limite-se a elogiar no que compete a ele, mas faça isso! Ensine-o a acreditar no seu esforço e a acreditar que pode conseguir as coisas buscando-as. Consequencie seus comportamentos positivamente, quando ele fizer algo de legal (for bem na escola, se dedicar ao esporte, ajudar alguém, entre tantas outras coisas) elogie, leve-o para tomar um sorvete, fale a ele de como isso é importante e de como você se ente feliz com ele e acima de tudo, o quanto você o ama (isso você deve falar sempre, mesmo quando ele tira notas baixas!). Pessoas com boa autoestima controlam melhor seu comportamento, tem maior tolerância a críticas e a frustrações.

Fortaleça também a capacidade de resiliência dos seus filhos. Resiliência é a capacidade de enfrentar e superar a adversidade, aquilo que é difícil para ele. São habilidades que são aprendidas e aplicadas ao longo da vida. Dessa forma ele pode se tornar uma criança que lida melhor com o estresse, com os desafios, recupera-se das frustrações, resolve problemas e tem expectativas realistas.

Com pequenas atitudes e outras nem tão pequenas assim, os pais podem fortalecer os filhos ajudando-os a crescerem de forma saudável e futuramente, com toda certeza se orgulharão disso!

Se precisar entrar em contato comigo estou a disposição no carol.frazao.rosa@gmail.com  e terei prazer em ajudar no que puder!

Boa sorte!

Carolina Frazão Rosa
Psicóloga Clínica
CRP 06/102991


domingo, 27 de fevereiro de 2011


A importância do Aleitamento Materno

escrito por Nutricionista Juliana Paula Bruch - CRN2 8899D

bebe

aleitamento materno é um processo que envolve três fatores: ambientais, fisiológicos e emocionais. É muito importante ter o conhecimento de que a produção de leite é determinada pela ação hormonal na gestação e é aumentada quando ocorre o aleitamento materno de forma adequada e  não de certas crenças populares que ouvimos no nosso dia-adia. Devemos deixar de acreditar nelas, pois para ter uma idéia, esta crença já são tão fortes que até mesmo profissionais da saúde já estão influenciados.
Apesar de todas as campanhas que são mantidas anualmente, o desmame continua precoce em nosso país, sendo que apenas 6% das crianças brasileiras são amamentadas exclusivamente até 2 meses de vida.
Mas quais são as vantagens para o bebê? Por quê devemos amamentar até pelo menos 6 meses de vida?
  • O aleitamento materno é completo porque contém vitaminas, minerais,gorduras, açucares e proteínas. Todos apropriados para o organismo do bebê;
  • Possui também, muitas substâncias nutritivas e de defesa, que não é encontrado no leite de vaca;
  • É adequado, completo, equilibrado, suficiente para seu bebê. Não existe leite fraco;
  • É feito especialmente para o estômago da criança, por isso apresenta mais fácil digestão.
  • Além do mais o leite materno é limpo, não apanha sujeira como a mamadeira, está pronto a qualquer hora e na temperatura certa, além de não ter nenhum custo finceiro.
Sem falar que o aleitamento materno também beneficia a família da criança, aumentando os laços entre a mãe e o bebê durante a amamentação, diminui o sangramento da mãe após o parto, faz o útero voltar mais rápido ao tamanho normal, diminui o risco de câncer de mama e ovários, é econômico e prático.
Vamos entender melhor as etapas do leite materno:
Nos primeiros dias após os parto, o leite secretado é denominado colostro, que corresponde a um líquido amarelado e espesso, é essencial paa a alimentação do recém-nascido. Possui anticorpos e  leucócitos, além de contribuir no amadurecimento do aparelho gastrintestinal. Esta substância deve ser o primeiro tipo de alimento que a criança deve receber, pois a ingestão de outros tipos de leite podem acarretar em infecções e dificultar a digestão.
Após duas semanas, o leite que sai é chamado de maduro, é mais ralo que o leite de vaca, porém possui tudo o que o recém-nascido precisa. É dividido em leite do meio e fim. O primeiro apresenta cor acinzentado, é rico em proteínas, lactose, vitaminas, minerais e água, no início da mamada. O segundo, mais no final da mamada, possui cor mais branca, pois contém mais gorduras. Por isso para que nenhum dos dois leites sejam prejudicados, é importante que o tempo de mamada seja estipulado pelo bebê, ele deve parar de mamar quando quiser.
Para concluir, o leite materno é o alimento natural da criança. Nos seus primeiros meses de vida, é o leite que contém mais vantagens, além de passar afeto e amor a criança. A criança que está sendo amamentada no seio raramente adoece. É muito importante que o pai também se envolva com a criança, sendo igualmente orientado, motivado e estimulado, participando de outras tarefas com a criança.
“Siga os cuidados básico com seu corpo e retire o melhor da natureza para você e seu bebê”.

Fonte:  ANutricionista.Com - Juliana Paula Bruch - CRN2 8899D - Nutricionista em Lajeado.

Somos pais e agora?


Positivo! Deu positivo! Mas...e agora?

Muitas pessoas se assustam com uma nova vida vindo a tona. "Como faremos? Vou saber criar? Mas não sei cuidar nem de mim! E se eu errar?". Esses e tantos outros pensamentos acontecem e são normais, não se assuste!

Uma nova vida de fato muda muita coisa numa casa. Horários, programas, visitas, viagens. Muita coisa se reformula para receber aquele pequeno presente, muitas vezes tão esperado, outras vezes que vem de repente.

O fato de ter tido uma gravidez planejada ou de ter um relacionamento estruturado não tira das pessoas alguns medos e ansiedades, é normal. Uma criança muda completamente a vida de um adulto. Claro que isso vai depender de casa situação, de como foi sua história de vida, de como você está habituado a agir mediante a esse assunto, assim como em tudo na vida. 

Em geral as mulheres se assustam com as mudanças corporais. Temem os quilos que virão e sobretudo temem não voltarem mais ao seu peso "normal". De fato, o corpo muda mediante a gravidez. Ele se prepara para uma vida que será gerada dentro da mulher. No entanto, com orientações médicas, os exercícios são muito bem vindos e necessários nessa fase, então espante a preguiça e a comodidade e dentro do possível exercite-se! Controle a alimentação (as mulheres podem ficar bem gulosas nessa fase!), visite um nutricionista e se informe sobre as necessidades do bebê, para que você não se alimente nem de mais, nem de menos, e para que ele possa se desenvolver de forma saudável. Peça ajuda se seu parceiro, de suas amigas, de seus familiares, todos terão uma vida mais saudável e te ajudarão a não engordar além do necessário.

Assusta também pensar na quebra da rotina. Você está acostumado(a) a fazer o que quer, quando quer. Sair, passear, ser independente. Uma criança traz algumas mudanças na rotina, mas não é nenhum bicho de sete cabeças, tenho certeza que se sairá muito bem. No começo as coisas vão mudar um pouco, amamentação, fraldas, horários. No entanto, mesmo um bebê bem pequeno já pode (e deve) ir sendo colocado numa rotina de horários fixos. 

Mamadas espassadas segundo o que o pediatra te informar são essenciais. Muitos pais ficam inseguros mediante o choro do bebê e assim que ele começa a "ranhetar" já o colocam para mamar. Segundo os pediatras, os bebês devem ser alimentados em intervalos que giram em torno de 2 ou 3 horas (consulte o seu), por isso não é necessário que você amamente de meia em meia hora se seu filho chorar, você apenas estará ensinando a ele que se ele chorar vai receber leite, aumentando assim a probabilidade do choro ocorrer mais e mais vezes. Isso pode muitas vezes acalmar você no momento, mas não esqueça você deve ensinar a ele a rotina correta e não ele a você!

O horário do sono também gera muitas dúvidas. No inicio os bebês dormem muito, não se assuste! Depois vão ficando mais tempo acordados e começam a interagir (leia o post sobre desenvolvimento infantil, mês a mês). É importante ensinar a ele a rotina do sono-vigília, expondo durante o dia a criança a ambientes mais claros e durante a noite a ambientes mais escuros. Algumas mães com as quais trabalhei chegaram a ter bebês de 4 a 5 meses de idade que dormiam o dia todo e as mantinham acordadas a noite toda. Se você o colocar num quartinho escuro na maior parte do tempo de dia, concorda que ele vai dormir? Dormindo de dia, a noite vai estalar os olhos e não vai querer fechar! E isso vai tirar também o seu sono.

Dormir em seu próprio quarto é indicado desde pequeno. A maioria dos pais teme deixar a criança sozinha em seu quarto logo que ela nasce, tem medo que engasgue, que pare de respirar e por isso verificam o filho a cada 10 minutos. Se você faz isso, acalme-se, você não é o único(a)! No entanto, é importante que a criança aprenda que ela tem o seu quarto e que o quartos dos pais é dos pais, e não dela! Você pode usar recursos como uma babá eletrônica (dois aparelhos que se comunicam, um fica no quarto do bebê e um no quarto dos pais) onde você conseguirá certamente ouvir o que se passa em seu quarto. Com as mamadas noturnas, você também pode aproveitar e checar se está tudo bem. Converse com ela mesmo de longe dizendo frases como "a mamãe está aqui", "pode dormir" entre outras, a criança já conhece a voz dos pais e isso pode acalmá-la. Quanto mais ela crescer, mais as regras de rotina devem ser estipuladas e cumpridas. 

Você também tem direito de sair e espairecer. Não há necessidade de ficar grudada ao bebê 24 horas. É muito comum os pais se dedicarem integralmente aos filhos desde o nascimento, isso é ótimo, mas cuidado! Você também deve se cuidar, faça suas unhas, corte o cabelo, tome um sorvete, converse com os amigos, jogue bola, saia com seu cônjuge. Se não der para levar o bebê (parece difícil mas não é impossível), alterne os horários com seu cônjuge ou com alguém de sua confiança. É claro que na fase inicial, não é indicado passar muito tempo longe do bebê, mas algumas horas de vez em quando, não farão mal e sim bem a sua individualidade, casamento. Se der para conciliar, passear e levar o bebê (atente-se as orientações do pediatra quanto as vacinas para que isso possa ocorrer), também será bom para vocês pais e para ele, que conhecerá coisas novas! 

Muitas dúvidas surgem, muitas questões e muitos medos. Acalme-se, tudo dará certo desde que nos empenhemos para isso! Peça ajuda quando necessário, informe-se, converse sempre com profissionais que possam te auxiliar.

Isso foi só um pouquinho do que essa nova fase trará a vocês pais, logo vem mais!

Se precisar entrar em contato comigo estou a disposição no carol.frazao.rosa@gmail.com terei prazer em ajudar no que puder!

Boa sorte!

Carolina Frazão Rosa
Psicóloga Clínica
CRP 06/102991


O que é o amor, segundo algumas crianças

O que é o amor?


Esta foi uma pesquisa feita por profissionais de educação e psicologia com um grupo de crianças de 4 a 8 anos.
As crianças podem ser muito mais sensíveis ao ambiente e ao que vêem do que imaginamos.  Veja abaixo a concepção delas sobre o que é o amor!

"Amor é quando alguém te magoa, e você, mesmo muito magoado, não grita, porque sabe que isso fere seus sentimentos" - Mathew, 6 anos


"Quando minha avó pegou artrite, ela não podia se debruçar para pintar as unhas dos dedos do pé. Meu avô, desde então, pinta as unha para ela. Mesmo quando ele tem artrite" - Rebecca, 8 anos


"Eu sei que minha irmã mais velha me ama, porque ela me dá todas as suas roupas velhas e tem que sair para comprar outras" - Lauren, 4 anos


"Amor é como uma velhinha e um velhinho que ainda são muito amigos, mesmo conhecendo há muito tempo" - Tommy, 6 anos


"Quando alguém te ama, a forma de falar seu nome é diferente" - Billy, 4 anos


"Amor é quando você sai para comer e oferece suas batatinhas fritas, sem esperar que a outra pessoa te ofereça as batatinhas dela" - Chrissy, 6 anos


"Amor é quando minha mãe faz café para o meu pai e toma um gole antes, ara ter certeza que está do gosto dele" - Danny, 6 anos


"Amor é o que está com a gente no natal, quando você pára de abrir os presentes e o escuta" - Bobby, 5 anos


"Se você quer aprender a amar melhor, você deve começar com um amigo que você não gosta. - Nikka 6 anos.


"Quando você fala para alguém algo ruim sobre você mesmo e sente medo que essa pessoa não venha a te amar por causa disso, aí você se surpreende, já que não só continuam te amando, como agora te amam mais ainda" - Samantha , 7 anos


"Há dois tipos de amor, o nosso amor e o amor de deus, mas o amor de deus junta os dois" - Jenny, 4 anos


"Amor é quando mamãe vê o papai suado e mal cheiroso e ainda fala que ele é mais bonito que o Robert Redford" - Chris, 8 anos


"Durante minha apresentação de piano, eu vi meu pai na platéia me acenando e sorrindo. Era a única pessoa fazendo isso e eu não sentia medo" - Cindy, 8 anos


"Não deveríamos dizer eu te amo a não ser quando realmente o sintamos. e se sentimos, então deveríamos expressá-lo muitas vezes. As pessoas esquecem de dizê-lo" - Jessica, 8 anos


"Amor é se abraçar, amor é se beijar, amor é dizer não" - Patty, 8 anos


"Amor é quando seu cachorro lambe sua cara, mesmo depois que você deixa ele sozinho o dia inteiro" - Mary Ann, 4 anos


"Deus poderia ter dito palavras mágicas para que os pregos caíssem do crucifixo, mas ele não disse isso. Isso é amor" - Max, 5 anos"

Desenvolvimento Infantil - No sexto ano de vida



que uma criança de seis anos consegue fazer?

A criança de 6 anos tem capacidade e habilidades diversas. Consegue distinguir grupos e tipos de coisas e separa objetos conforme sua categoria: doces, salgados, frutas, legumes, pães. Já sabe os dias da semana, distingue a mão direita e esquerda, o dia e a noite, as estações do ano, reconhece os números e as letras do alfabeto.

Nessa fase começa realmente o aprendizado da leitura, que é um grande passo no desenvolvimento intelectual da criança. Em pouco tempo, eles escrevem o nome completo e logo começam a usar a escrita para se expressar. Também aprendem a diferença entre uma palavra, uma frase e um parágrafo (não se afobe, isso leva algum tempo!). Começam a usar apropriadamente as letras minúsculas e maiúsculas e aprendem como escrever em uma página, da esquerda para a direita e de cima para baixo.

Os desenhos não são mais simples rabiscos, e sim quadrados, círculos, casas, carros e outros objetos bem definidos.

A criança de 6 anos domina totalmente o sistema fonético. Não encontra nenhuma dificuldade em reproduzir sons e fonemas complexos como “tra-lha”, por exemplo, se seu filho ainda tem dificuldades de fala, procure um profissional fonoaudiólogo, é importante!

Quando atinge essa idade, os pequenos apresentam uma boa noção da realidade. Já sabem distinguir histórias reais e faz-de-conta. Socialmente, sabem como se comportar nas mais diversas situações, obedecem regras e cooperam com os pais e professores.

Como estimular uma criança de seis anos?

Nessa etapa da infância, as possibilidades de brinquedos são infinitas: jogos de tabuleiro, bolinhas de gude, pipas, carros de corrida, trens elétricos, argila para modelar, pincel, brinquedos de mágica, artigos esportivos, bicicletas, patins, skate e tudo que possibilite se movimentar.

Aos seis anos os pequenos ficam alucinados com videogames. Ao invés de proibir o uso ou deixar que passem o dia jogando, escolha o meio termo: jogos indicados para a faixa etária da criança, sem violência. Esses games podem estimular a criança de diversas maneiras. Basta escolher os jogos certos e estipular um tempo limite.

Dê ao seu filho oportunidade de escrever. Mas lembre-se de fazer isso de uma forma divertida. Uma boa ideia é pedir para ele escrever uma lista de coisas que gosta de comer. Se a habilidade de escrita da criança já é maior, peça para escrever uma história e a convide para ler o jornal junto com você.

Periodicamente, peça para a criança para fazer uma arrumação no quarto e doar os brinquedos e roupas que não usa mais. Além de necessário, para manter o quarto em ordem, essa atitude faz a criança entender a importância de dividir com os outros. Se puder, leve seu filho a uma creche ou outra instituição para entregar as roupas e brinquedos para as crianças carentes e doentes. Solidariedade é uma ótima lição.


                                                                                                       Boa Sorte!

Desenvolvimento Infantil - No quinto ano de vida



O que uma criança de cinco anos consegue fazer?

Até os 5 anos de idade todo o desenvolvimento neuropsicomotor se completa. Não é exagero chamar de revolução as mudanças que ocorrem entre 1 e 5 anos na vida de uma criança, são muitas!

Nessa fase, o cérebro finaliza suas ligações. Agora, ela já deixou completamente de ser um bebê dependente e indefeso para se transformar em uma criança autônoma, que faz amizades, é capaz de comer e de raciocinar sozinha.

Com essa idade a criança não precisa de tantos cuidados e atenção para realizar suas atividades diárias e já consegue até ajudar nas tarefas de casa, colocando a mesa, guardando a louça e arrumando seu quarto. É importante que os pais dêem aos filhos alguma tarefa diária como uma "obrigação", por exemplo aguar as plantas, ajudar a lavar o quinta, entre outras. Isso faz com que a criança cresça com responsabilidade e sabendo que ela deve ajudar a manter a ordem da casa e consequentemente aprenderá mais sobre cooperação.

Até os 5 anos, a criança compreende cerca de 9 mil palavras e já está entrando na fase de alfabetização (dependendo da estimulação, alguns já a iniciaram).

É uma fase onde ela tem confiança nela mesma e se separa da mãe com mais facilidade, especialmente quando é para brincar na casa de um amiguinho ou dormir na casa da vovó. Isso acontece porque se sente segura mesmo estando longe dos pais. Ela entende as situações, sabe que pode ligar para a mãe quando quiser e que ela voltará para buscá-la. Em alguns casos, isso pode ainda não ocorrer e a criança pode dar trabalho para se separar em diversas situações. A entrada na escola é uma delas. Se isso ocorrer, explique sempre a verdade, não deixe a criança esperando na hora de buscar, e se não houver como adiar (como  na fase escolar) insista e deixe a criança chorar se necessário naquele momento (sei que isso dói!), sempre reforçando depois quando ela ficar na escola, elogiando e se interessando. É importante que a criança entenda quando as coisas não podem ocorrer do jeito dela, ou então você poderá estar criando um futuro adulto que não sabe lidar com frustrações.

A criança de 5 anos está aprendendo o valor das amizades e dá muita importância a elas. Quer aproveitar todos os momentos para brincar, inventar jogos e estar perto da sua turminha de amigos.

Como estimular uma criança de cinco anos?

O grande desafio dos pais nessa fase é achar o equilíbrio entre a maturidade da criança e a necessidade de proteção. A verdade é que ela está se tornando independente e os pais devem incentivar essa postura do filho de explorar e experimentar o mundo e, consequentemente, tomar suas próprias decisões. A questão é: até que ponto?

Com 5 anos ele ainda é uma criança e não tem entendimento das consequências dos seus atos. O ideal é resistir a tentação de dizer “deixa que eu faço”, e ao invés disso, deixar a criança seguir com as próprias pernas, mas estar sempre por perto para supervisionar e aconselhar.

Na escola, a criança vai aprender coisas novas a cada dia. É importante que os pais acompanhem o progresso e ajudem a criança a se interessar pelas atividades escolares. Incentive o aprendizado com jogos que exigem memória e cálculo mental, como os jogos de tabuleiro, caça-palavras e jogos eletrônicos.

Não esqueça dos livros. A criança que está entrando na fase de pré-alfabetização deve ter contato com gibis, livros de histórias e livros para colorir. Leve seu filhote a uma biblioteca ou livraria infantil e deixe que ele descubra nos livros um grande divertimento. Quanto mais cedo a criança criar o hábito da leitura, melhor. 

O que uma criança de cinco anos e meio consegue fazer?

Sua criatividade está a todo vapor. São capazes de inventar brincadeiras e, até mesmo, fazer regras. “Vamos construir uma torre bem alta. Cada um coloca uma pecinha. Quem deixar cair perde 5 pontos. Eu começo.”
A coordenação motora é boa para usar pincéis, lápis, tesouras, réguas e outros instrumentos que necessitem firmeza nas mãos.

Em relação ao desenvolvimento social, com essa idade, a criança já entende que as outras crianças também têm sentimentos e, portanto, respeita mais seus amiguinhos (se isso não está acontecendo, preste atenção e trabalhe com ela para que aconteça!). Eles gostam de compartilhar suas coisas e fazem novas amizades convidando colegas para brincar.
Também entendem conceitos básicos de certo e errado, ou seja, sabem quando estão fazendo uma besteira.

Para se comunicar, usam frases no passado, presente e futuro. As frases são bem completas, com pelo menos oito palavras. Já são capazes de contar histórias com riqueza de detalhes. Dentre suas habilidades, está a arte de enrolar os pais para se livrar de uma bronca.

Como estimular uma criança de cinco anos e meio?

As crianças com essa idade gostam de aventuras. As brincadeiras que exigem coragem são suas preferidas. Que tal uma gincana ou caça ao tesouro, onde a criança deve raciocinar e ao mesmo tempo se exercitar? Escolha um domingo ensolarado e promova a brincadeira em um clube, parque ou qualquer lugar espaçoso onde você possa criar obstáculos e desafios.

É hora de investir em bicicletas, pernas de pau (sempre com um adulto por perto, é claro!), camas elásticas e outros brinquedos com os quais eles possam gastar sua energia. Afinal, isso eles têm de sobra. Se você não tem muito dinheiro, use a imaginação e materiais recicláveis, é sempre uma ótima oportunidade para treinar a criatividade de seu filho e ajudar o meio ambiente!

Construir objetos também é muito estimulante. Uma boa ideia é construir uma casinha de bonecas no jardim, ou algo mais simples como uma pipa. A criança vai adorar ver as etapas da criação.

Você também pode ajudar o desenvolvimento de seu filho com atividades extras. Com essa idade, a criança pode aprender a tocar um instrumento musical, ter aula de artes, ou praticar algum esporte como balé, natação ou judô. Mas cuidado! Crianças são crianças! Precisam de tempo para brincar, ver desenhos e fazer coisas próprias da idade! Não lote a agenda de seu filho como se ele fosse um adulto! Pergunte a ele sobre seu interesse para atividades extras e tenha paciência, o interesse pode variar constantemente! 


                                                                                                Boa sorte!